quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tu és...

Tu és..

O abraço que não sinto
Mas que me aquece o peito
O desejo que me provoca
E escalda-me o corpo...
O beijo que não recebo
Mas que me reconforta a alma
O sorriso que se repete vezes sem fim
Na minha memória
E que me enxuga as lágrimas
Quando têm que parar de correr
Tu dizes que não és ninguém
Como posso eu consumir-me assim
Por algo inexistente?
Se não és ninguém
Como podes entrar de noite
No meu quarto e, descaradamente
Roubares-me o sono
A minha paz...
Como poderia o meu corpo
Pedir-te apenas a ti
Se não fosses ninguém...
É para perto de ti
Que o meu pensamento voa
Nessas noites sem sono
Onde mil mãos invisíveis
Me tocam
Até que adormeço
E sonho contigo...

2 comentários:

Anónimo disse...

Tu és…

Tu és o meu súbito e revolto despertar,
por nos teus braços não poder acordar
és o abraço que quero, não tenho, mas procuro,
nem que isso me faça pecar.
És a minha insónia diária e fazes meus olhos arder
mas esse ardor não se compara com o desejo de querer…
e não poder… não te ter…

Tu és aquela a quem eu muito devo, foste a mão que me amparou
o ar que respirei, a luz que me guiou.
Tu és o furacão desenfreado me que virou o mundo ao contrário
para eu não mais me encontrar
e só me enroscar em ti desejar.

Tu és a crioula que me faz o corpo tremer, gemer, contorcer…
com quem eu quero dançar…
a mão que quero pegar…
e para a chuva arrastar…
e sob a lua te amar…
Paras-me no tempo, o tempo… aquilo que mais nos falta
Mas nesse tempo que temos nem sabes tu, …desejo
aquilo que o meu coração salta

Tu és a quem eu quero dar liberdade
a liberdade da minha vida.
O brilho dos meus olhos é teu… pertence-te
o meu sorriso é teu… ofereço-to
e ainda que a vida teime em nos querer distantes
podes tatua-los no teu coração
pois e não tenho a quem tanto os queira dar
nem que meu destino me reserve a solidão.


“barco bêbado”

Anónimo disse...

A noite passada foi-me particularmente torturosa...


Nesta tremenda solidão

Na solidão da minha noite penso em ti….Quero-te!!!!!
Serás real? Existirás tu de verdade?
Serás feita da mesma matéria dos mortais? Tu, …fada!!
Será que sentes …agora…o abraço que tanto te quero dar?
O longo beijo que se me prende nos lábios?
E as mãos que se me querem perder em ti?
A lua sobe e desce nas minhas longas horas de saudade
E continuo na solidão da minha noite…a pensar em ti… a querer-te
E amanhã acordarei todo suado de tanto não te ter durante toda a noite
Nesta tremenda solidão…


"barco bêbado"