terça-feira, 3 de março de 2009

De nada me vale
Viver nesta imensa agonia
Enquanto espero por ti
E são vãs
Todas estas lágrimas que derramo
Sem que possas sequer suspeitar
Correm em cordões grossos
Percorrem todo o meu rosto
Morrem nos meus lábios
Como um rio que desagua no mar
É noite nessa praia
E esse mar que os meus olhos formam
Está revolto
Que ninguém
Se atreva a navegá-lo
Pois perder-se-á
Por entre ondas gigantes
Correntes traiçoeiras...
Perder-se-á para sempre
Tal como me perdi
E o mar nem estava revolto
Era calmo
Era ameno

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