Que tempo é este
Em que todos correm
Para lugar nenhum?
Em que todos choram
Por motivos esquecidos?
Em que os medos nascem
E as esperanças morrem?
Neste tempo
Somos meros peões de Xadrez
Se não meros colecionadores
De desilusões
Se o tempo não muda sozinho
Então por que continuamos parados
De olhos vendados
À espera que alguém o mude?
Se o tempo não muda
Teremos que ser nós
De punhos cerrados,
Corajosos, determinados
A dar o golpe da vitória
E se o mundo ficar igual
Pelo menos, por momentos
Fomos reis
E não peões.
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